Sala: Carne
Fatores para melhorar a uniformidade do frango
Edgar Orlando Oviedo-Rondón, professor do University Faculty Scholar Prestage Department of Poultry Science da North Carolina State University, foi o responsável pela apresentação sobre "Fatores para melhorar a uniformidade do frango" durante o LPN 2021.
A uniformidade dos lotes de frango é um parâmetro indicador de desempenho, saúde e bem-estar. Pode ser medido como o coeficiente de variação (CV) do peso médio ou como um percentual de similaridade do peso alvo para cada idade. Sempre há variação entre as aves, mas a meta é ter entre 10% e no máximo 12% de CV aos 42 dias de idade. Mas os valores oscilam entre 11 e 18% entre lotes da mesma genética, sexo, manejo e idade de abate.
Os fatores que podem alterar a uniformidade são múltiplos e os efeitos começam antes da eclosão dos pintinhos.
- Logicamente, a melhor avaliação de uniformidade deve ser feita em lotes sexados, pois o dimorfismo sexual é uma fonte de variação biológica impossível de controlar.
- Cada fator está agregando impactos no desenvolvimento da ave, mas há alguns que são cruciais e causam efeitos irreversíveis. Portanto, para melhorar a uniformidade, é necessário atuar em vários aspectos da produção.
Para começar, uniformidade, boa nutrição e baixo estresse durante a criação adequada de lotes de matrizes garantem galinhas que produzirão ovos de tamanho uniforme, com uma progênie melhor adaptada ao ambiente.
O bom manejo das temperaturas do ovo fértil desde a coleta dos ninhos até o início da incubação garante que o desenvolvimento embrionário não se torne desigual.
O armazenamento prolongado do ovo fértil também pode reduzir a uniformidade dos lotes devido ao alargamento da janela de eclosão, redução da taxa de crescimento de alguns embriões e múltiplos defeitos de desenvolvimento pós-eclosão devido à morte celular.

Por isso, métodos como o SPIDES, que é a incubação por curtos períodos durante o armazenamento, ajudam a melhorar a uniformidade dos lotes de frango.
A incubação adequada e especialmente o manejo no incubatório são cruciais para o desenvolvimento de todos os órgãos e tecidos e a utilização do saco vitelino.
Se esse desenvolvimento embrionário falhar, os pintinhos apresentam vários graus de desenvolvimento independente da uniformidade inicial dos ovos.
Devido às variações nas características naturais da casca e do albúmen entre os ovos de galinhas do mesmo lote, os efeitos de temperaturas elevadas, ventilação inadequada ou rotação abaixo do ideal durante a incubação, causarão respostas diferentes nos embriões.
Mas mantendo os ótimos de incubação de temperatura da casca de 100ºF, velocidade do ar de mais de 2 metros por segundo sobre os ovos e giros de aproximadamente 45º a cada hora, quase todos os embriões crescem em sua velocidade ótima.
Desigualdades no desenvolvimento embrionário devido a microclimas dentro das máquinas são um problema para a vacinação in ovo e a janela de nascimento. Aves que eclodem muito cedo, juntamente com atrasos no processamento e transporte, fazem com que vários indivíduos de um lote tenham acesso à água e ração 24 a 72 horas após a eclosão.
Atrasos no acesso à água e alimentos causam redução do desenvolvimento e crescimento, baixa imunidade e, consequentemente, desníveis por múltiplas causas.
As condições ambientais do processamento do pintinho e o transporte até a granja também podem alterar seu desenvolvimento e causar desuniformidades.
- Na granja, as temperaturas de recepção tanto do piso (32-24 ºC) quanto do ar, e iluminação uniforme com intensidade superior a 30 lux marcam um bom início e uniformidade dos lotes.
- Outros fatores, como umidade do ambiente não inferior a 25% ou superior a 65%, ou temperatura da água e acesso ao alimento também têm efeitos na uniformidade. Acesso rápido à água e ração é a chave para a uniformidade.
- Alguns métodos de incubação na fazenda, como o X-Treck da Vencomatic, mostraram melhorias de até um por cento no CV (12,7 vs. 11,6%).
- Lotes que sofrem de qualquer fator durante os primeiros dias de vida tendem a ter maior mortalidade na primeira semana e baixa uniformidade final, menor peso final, maior mortalidade total, pior conversão alimentar e aumento de defeitos na carcaça.
A falta de uniformidade pode indicar problemas com o ambiente do galpão, problemas de acesso a água e ração, problemas de locomoção e desafios imunológicos ou doenças durante o crescimento. Os galpões dificilmente são completamente homogêneos. Manter a uniformidade das condições ambientais é um desafio a ser enfrentado desde o crescimento da ave até a entrega na linha de abate.
- O estresse por calor ou frio que pode ocorrer desde os primeiros dias de vida limita o consumo de ração e o crescimento das aves. O calor em conjunto com alta umidade ou falta de velocidade do ar podem ser os aspectos mais negativos durante toda a vida das aves.
- A concentração de nutrientes nas dietas também desempenha um papel fundamental na uniformidade. Geralmente, quanto mais densa a dieta em nutrientes, mais possível obter melhores uniformidades. Mas, por exemplo, a alta densidade de aminoácidos deve ser mantida ao longo da vida para manter uma boa uniformidade do lote. Também o tamanho das partículas resultantes da moagem dos grãos e a dureza dos pellets afetam a uniformidade.
Finalmente, todos os patógenos têm um efeito negativo no desenvolvimento, metabolismo e crescimento das aves. Os desafios de qualquer patógeno e a resposta imune a infecções por microrganismos intestinais ou externos são variáveis para cada indivíduo dentro de um lote. Entre as causas mais comuns de não uniformidade temos a coccidiose e a disbacteriose que podem ser complicadas por enterite necrótica.
Em conclusão, os fatores para melhorar a uniformidade são múltiplos e devemos estar atentos a todos eles para obter os resultados desejados.
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Influência e manejo da luz na produção de ovos
Daniel A. Valbuena, Veterinário de Serviços Técnicos Globais da HY-Line International, foi o responsável pela palestra sobre "Influência e manejo da luz na produção de ovos" durante o LPN 2021.
A luz é um aspecto essencial da produção de ovos de aves modernas. Anos atrás estávamos muito longe de entender as complexas relações entre o gerenciamento da luz, sua intensidade, temperatura de cor, os diferentes programas entre outros.
A avicultura mundial tem insistido em ter aves com maior produção de ovos vendáveis, em um ambiente confortável de bem-estar animal, respondendo às necessidades de nichos de mercado específicos para o tamanho do ovo e, um dos fatores para modular essa produção, é a luz e a interação desta nas fases de reprodução e produção das aves.
Com o manejo adequado da luz, o que se busca é permitir artificialmente que a ave tenha um comportamento estacionário como se estivesse em campo aberto, onde:
- O inverno - quando há menor intensidade luminosa e fotoperíodo mais curto - é utilizado pela ave para seu crescimento ;
- E o verão - quando há maior intensidade de luz e maior fotoperíodo - é utilizado pela ave para sua fase reprodutiva.
Da mesma forma, um dos fatores determinantes para garantir o crescimento adequado das aves e conseguir atingir um pico de postura não só mais alto, mas com maior persistência ao longo do tempo através do manejo adequado da cromaticidade da luz, onde hoje em dia entende-se claramente a diferença entre manejo frio luz maior que 3000°Kelvin, com comprimentos de onda curtos que não são capazes de passar pelo crânio para a fase de criação, e luz quente com menos de 3000°K e comprimentos de onda longos capazes de estimular o hipotálamo para a fase de produção.
As aves domésticas veem e respondem a uma gama diferente de espectro de cores de luz e respondem à intensidade espectral de maneira diferente dos humanos.
Muitos tipos de fontes de luz são usados na indústria avícola, desde aviários abertos sob a influência do sol até os aviários tecnologicamente mais avançados com equipamentos de última geração sem a influência da luz externa. Várias fontes de luz têm suas vantagens e desvantagens, portanto é importante entender sua composição espectral.
É importante entender a composição espectral de diferentes fontes de luz para selecionar entre os vários tipos de luz.
Da mesma forma, nenhum sistema de iluminação será eficiente se não houver considerações mínimas a respeito dos galpões, como a sua limpeza, manutenção e substituição atempada são fatores que irão influenciar e obter os resultados esperados. Fenômenos como a oscilação fotométrica de algumas lâmpadas podem levar a um comportamento adverso nas aves.
Ferramentas como refletores reguláveis, por outro lado, em seu efeito de simular o crepúsculo e o amanhecer em sistemas de aviários, principalmente, favorecem o deslocamento gradual até os comedouros e evitam o agrupamento de aves, evitando episódios de sufocamento.
Outro avanço tecnológico importante em sistemas de luz é a luz LED pulsante de espectro enriquecido que combina vários comprimentos de onda de forma pulsante rápida, cuja mudança não é detectada pela retina da ave, mas afeta os fotorreceptores cerebrais ao aumentar. O efeito deixa as aves mais tranquilas e melhora a produção de ovos.

Por todo o exposto podemos concluir que a duração, espectro e intensidade da luz são muito importantes para obter picos de produção ótimos e garantir persistência adequada em longos ciclos de produção.
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Decálogo de Qualidade e Rendimento: Da granja ao processamento
Eduardo Cervantes López, consultor internacional: Gestão e Inovador em processamento de aves, foi o responsável pela apresentação sobre "Decálogo de Qualidade e Desempenho: a granja ao processamento" durante o LPN 2021.
Após os frangos receberem os melhores cuidados durante a engorda e estarem prontos para o processo, atingindo o maior número de aves ou quilos por metro quadrado, inicia-se a etapa de pré-processamento: PREFAENA. É uma experiência nova para eles, que estão acostumados a um ambiente tranquilo e com o mínimo de incômodo quando o pessoal que os atende entra no galpão.
As aves são engordadas em galpões com e sem divisórias. Quando as aves devem ser agrupadas neste último, a equipe de captura geralmente entra aos pares segurando grades ou pedaços de lona, caminhando apressadamente fazendo barulho para movimentar o bando e definir o grupo. A reação instintiva é imediata, começando a correr batendo asas intensamente, iniciando voos curtos com o objetivo de ficar nas costas de seus companheiros, segurando-se com as unhas para evitar a queda.
Tudo é um CAOS!!
Consequências: Asas agredidas em vários graus, arranhões nas costas, grande estresse, etc.
Uma vez fechados, inicia-se outra etapa traumática: a coleta. Dois métodos são tradicionalmente usados:
- Pelas pernas e pegando-as pelo corpo mantendo as asas presas a ave sem apertar o abdômen, o que lhes causaria dificuldade para respirar.
- A captura pelas patas, caminhando com elas até onde estão as jaulas, é muito rápida e barata, pois emprega equipes de 6 a 10 pessoas, dependendo da quantidade de animais transportados pelos caminhões.

No entanto, as consequências são evidentes:
- Contusões onde a coxa se articula com a perna, se segurarem incorretamente.
- Batendo as asas com diferentes níveis de intensidade, produzindo hematomas em ambos os lados das asas.
- Deslocamentos da cabeça femoral como resultado de girar o fêmur em 180 graus quando o trabalhador se coloca de pé. Sangramento ocorre.
- Sangramento do peito devido ao rompimento dos vasos sanguíneos pela grande pressão recebida quando as asas abaixam.
- Fraturas dos ossos torácicos. São os mais frágeis.
A captura por carcaça quando todas as condições para manter os animais parados são atendidas tem mostrado uma redução média de 50% nas condenações.
Porém, em alguns galpões são detectadas como prática normal as seguintes situações que aumentam as Perdas de Produto Vendável: PPV:
- Muita luz: As galinhas estão em estado de alerta máximo.
- Ruído excessivo: Utilizam empilhadeiras que funcionam com combustível DIESEL. Essas equipes criam estresse. O fluxo de sangue para as asas e músculos é aumentado. Eles estão prontos para correr.

GAIOLAS SEM TAMPAS
Não colocam as aves dentro das gaiolas, mas as jogam como bolas de basquete. Muitas batem as asas e as costas no perímetro onde a tampa é colocada. Assim, surge a pergunta de um milhão de dólares: é possível diminuir o bater de asas das aves quando são pegas pelos pés?, etc. Resposta: De fato!. Se um pequeno detalhe for levado em consideração durante o manejo das aves, esse objetivo é cumprido.
Caro leitor, durante a apresentação você assistirá aos vídeos que comprovam como a quantidade de danos à integridade dos animais é REDUZIDA. Por isso, convido você a colocá-la em prática. Se na sua empresa você decidir pegar os frangos pelas pernas com este implemento ao invés de segurá-los pelo corpo, os custos atuais desta operação serão reduzidos.
TAMANHO DAS GAIOLAS
Normalmente três tamanhos de aves são enviadas para a indústria: Pequenas, Médias e Grandes, que são transportadas em gaiolas que possuem a mesma altura interna.
Há algum tempo se constata que as indústrias processam um tamanho GIGANTE, para atender à crescente demanda de um mercado que cresce diariamente. Apesar dessa realidade, muitos processadores continuam usando as mesmas gaiolas. Eles apenas reduzem o número de aves para que fiquem confortáveis durante a viagem até a indústria.
Uma nova realidade foi encontrada: os animais se levantam durante o trajeto e se a estrada não estiver em boas condições ou houver lombadas, as aves sofrem pancadas que se transformam em HEMATOMAS nas costas. Este detalhe afeta a qualidade final do frango processado: Grau A.
FRANGOS AFOGADOS
Eles representam uma perda TOTAL!!
Muitas empresas usam caminhões especialmente equipados para transportar aves em climas quentes e frios, alcançando as seguintes porcentagens de perda:

PROCESSAMENTO
Durante o abate, a deterioração da qualidade das aves é causada por métodos de trabalho inadequados, equipamentos incompatíveis, infraestrutura incompleta, etc.
PENDURADO NO TRANSPORTADOR AÉREO DE ABATE
Alguns operadores seguram os frangos pela região onde a coxa se articula com a perna, mantendo-a firme. Esse manuseio inadequado causa HEMATOMAS, que podem ser vistos como áreas avermelhadas. Dependendo da gravidade, podem ser descartadas como aves de qualidade Grau A.
Recomendação: Segure os animais formando um ângulo de 90 graus entre as coxas e as pernas. Desta forma, a pressão recebida pelas pernas não causa nenhuma deterioração.
MASSAGEADOR DE PEITO
Essa implementação deve ser bem graduada e rigidamente suportada. Além disso, a seção suspensa deve ser escurecida e iluminada com luzes especiais azuis, vermelhas ou verdes. Na medida do possível, este caminho para o stunner deve ter o menor número de curvas possível.
Lembre-se que essas mudanças na rotação alteram a tranquilidade com que as aves se movem, condição que não favorece uma boa insensibilização. Se todo esse cenário de infraestrutura física e operacional for devidamente ajustado, os frangos NÃO DEVEM SE DEBATER. Na etapa anterior, foram explicadas as consequências negativas na qualidade.
Vale ressaltar que o tempo entre o última pendura e o atordoamento deve estar na seguinte faixa: 20 a 30 segundos, para diminuir o acúmulo de sangue devido à gravidade. Da mesma forma, o bater de asas contribui para aumentar a quantidade de sangue alojado nos vasos sanguíneos das asas. Essa reação das galinhas aumenta o bombeamento de sangue para evitar cãibras nos músculos. Dependendo do volume de sangue depositado, não basta evacuar, notando-se os vasos sanguíneos cheios de sangue na saída da última depenadora.
ATORDOAMENTO
Os frangos devem entrar na cuba deste equipamento semelhante ao escaldador. Quando esta condição NÃO É ATENDIDA, os animais tocam com as asas e/ou peito a rampa molhada com água energizada.
Já avisado que muitos deles não colocam a cabeça na banheira. Quando o fazem, ocorre uma reação em cadeia:
- Eles levantam o pescoço acima da água e o mantêm nessa posição até saírem da banheira.
- Esvoaçam intensamente, batendo as asas com os vizinhos e com o maquinário: HEMATOMAS
- Eles sobem apoiados nos ganchos e são soltos verticalmente. Efeito: Luxação da articulação do ombro: clavícula e úmero. Na saída do depenador, nota-se um SANGRAMENTO ao redor desta área.
Recomendação: Instalar uma seção de tubo ou haste metálica separada aproximadamente 1 polegada sobre a área do respiradouro e a parte inferior do seio, evitará que ele suba, facilitando a introdução da cabeça na água, deixando-o inconsciente imediatamente.
Quando as variáveis: Frequência, Tensão e Amperagem não estão bem graduadas de acordo com a faixa de peso das aves e sexo, etc., elas sofrem excesso de corrente que aumenta a contração muscular, afetando a qualidade da depena. Lembre-se que o tempo gasto na cuba varia de 10 a 12 segundos. Da mesma forma, uma mancha de sangue é criada no peito, na ponta da asa e na cauda.
ESCALDA E DEPENA
Todas as variáveis que regem essas duas operações devem permanecer estáveis para conseguir uma depenagem produtiva: Menos danos à pele das aves.

ESCALDADO
- Temperatura: Com a mínima variação possível.
- Nível da água: Cubra a parte inferior dos ganchos
- Turbulência: Ser uniforme em todo o tanque
- Tempo: De acordo com o tipo de frango a ser processado. Amarelo com epiderme. Branco sem ele.
- Devem estar permanentemente fechados. Excluem-se as que recirculam a água em cascata.
- O caminho entre a saída da escaldadeira e a entrada do primeiro depenador deve ser percorrido, para conservar o calor.
DEPENAGEM
Use água morna: 34°C a 38°C para manter o calor que os frangos ganharam com a escaldadura.
Dedos de borracha devem ser colocados nas linhas do disco com dureza adequada para remover penas em diferentes partes das aves. A pele tem várias características. Além disso, algumas penas estão inseridas nos músculos: as da cauda e as das asas.
Quando se tem várias depenadeiras, a porcentagem de depenagem deve ser distribuída de forma que a primeira máquina retire cerca de 75%. A segunda, 20% e a última, 5%. Dessa forma, a pressão dos dedos é melhor distribuída para diminuir o atrito na pele dos frangos.
Todos os dias ao final do processo deve-se verificar o estado dos dedos, substituindo os que estiverem:
- Gasto
- Partidas
- Caídos
Se esta prática de controle for desenvolvida de forma disciplinada, os seguintes benefícios são alcançados:
- Diminuição do dano cutâneo correspondente à área do peito e parte superior das coxas.
- Redução de Deslocamentos nas asas: “Pop out”
- O consumo mensal de dedos será menor ou igual ao parâmetro internacional: 1 dedo para cada 2.000 frangos processados.
Exemplo:
- Processo mensal: 1.000.000 de aves
- Mudança ao mês: 500 dedos.

Em resumo, os níveis atuais de apreensões que são detectadas nas fábricas, segundo fui informado, variam entre 0,5% e 2,0%, podem ser SIGNIFICATIVAMENTE DIMINUIDOS, se os detalhes mencionados forem monitorados em tempo real para tomar ações corretivas no menor tempo possível. t
Barranquilla, Colômbia, 15 de setembro de 2021
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Algumas causas de cama úmida em frangos e galinhas
Manuel Contreras, MV, MS, ACPV Agrifirm/Special Nutrients em Miami, foi o responsável pela apresentação sobre "Algumas causas de cama úmida em frangos e galinhas" durante o LPN 2021.
Existe um grande número de condições que podem causar cama úmida em frangos e galinhas com etiologias muito diversas.
Entre os fatores que revisaremos, incluiremos os componentes da ração, antimicrobianos, patógenos bacterianos ou virais, parasitas como coccidiose, toxinas como micotoxinas e fatores ambientais.
A cama úmida representa um problema complexo e relativamente comum que afeta a eficiência da produção, seja pela presença de queimaduras na pele dos frangos (altos níveis de amônia que se acumulam na cama) ou pela maior incidência de ovos sujos de galinhas que produzem ovos de mesa ou reprodutoras pesadas e leves. Aqui estão alguns desses agentes:
INGREDIENTES NA RAÇÃO
- Concentrações elevadas de sódio/Na (sal) nos alimentos. Os níveis tradicionalmente normais de Na adicionados às dietas comerciais são de aproximadamente 0,16 a 0,20%. Se forem incluídos níveis mais elevados, mais água será eliminada nas fezes.
- Uso de carbonato de cálcio com altos níveis de magnésio (Mg). Quando é adicionado calcário (carbonato de cálcio) contendo altos níveis de Mg, conhecido como dolomita, um mineral composto de carbonato de Ca e MG, podem ocorrer fezes aquosas.
- Uso de carbonato de Ca na forma particulada. Esta prática de manejo nutricional é mais crítica em galinhas comerciais mais velhas. A cama úmida pode ser reduzida adicionando o carbonato de Ca na forma de partículas de 3 a 5 mm, em vez de usar o produto na forma de pó.
- Inativação incorreta de inibidores naturais presentes em farelos de soja, cevada e linhaça.
- Excesso de proteína na dieta, principalmente farelo de soja. Frangos comerciais que consomem mais de 17% de proteína na dieta produzem excesso de ácido úrico que é eliminado pelos rins (fezes).
- Alto consumo de Na e K em alimentos ou água potável. Excesso de gordura animal ou gorduras de má qualidade, como "gordura amarela" nos alimentos ou ácidos graxos rançosos.
- Inclusão de altos níveis de trigo, cevada e/ou centeio sem adição de enzimas para melhorar a digestibilidade. Esses grãos podem estimular a produção de muco e aumentar a viscosidade da ingestão, condições favoráveis para o crescimento de Clostridium perfringens (C.P.).
ANTIMICROBIANOS
Um coccidiostático como Lasalocida, que se caracteriza por aumentar a eliminação de água pelas fezes em frangos de corte. Quando o produto for utilizado, a concentração ideal de Na na dieta de frangos deve ser de 0,15%.
Uso excessivo de antibióticos. Eles podem matar bactérias benéficas como Lactobacillus e facilitar o crescimento de Salmonella, E. coli e C.P.
PATÓGENOS BACTERIANOS E VIRAIS
A enterite viral de etiologia não claramente definida e aparentemente causada por astrovírus, enterovírus, parvovírus, reovírus e rotavírus, pode causar cama úmida em galinhas com apenas 11 dias de idade. Esses quadros são conhecidas como síndrome de má absorção (runting stunting syndrome em inglês). Existem cepas de reovírus que foram associadas a condições semelhantes e que já podem ser usadas em vacinas comerciais.
TÓXICOS/MICOTOXINAS
Existem várias micotoxinas que afetam o tecido epitelial e, portanto, podem ter um efeito negativo na integridade intestinal. Os mais conhecidos são a toxina T2, diacetoxiscirpenol (DAS) e monoacetoxiscirpenol (MAS). Estas três micotoxinas podem predispor as aves a infecções por E.N. As fumonisinas e a vomitoxina (DON) danificam a barreira epitelial dos intestinos, inibem a síntese de proteínas e predispõem as aves ao desenvolvimento de enterite necrótica.
Comercialmente, a micotoxina que mais frequentemente pode causar cama úmida é a ocratoxina, devido ao efeito que tem sobre os rins. Este tipo de lesão permite a eliminação de maior quantidade de água nas fezes.

AMBIENTAIS
O estresse calórico leva ao consumo excessivo de água, pois a ave precisa compensar as altas temperaturas ambientais por meio da hidratação. O resultado final é que as camas terão um nível mais alto de umidade.
Água de poço com altos teores de Na, K e Mg causará maior eliminação de água nas fezes.

Concluindo, manter um sistema digestivo saudável é o resultado do controle de muitos fatores simultaneamente, como analisamos neste artigo. Uma abordagem simples não resolverá todos os problemas e não nos permitirá manter o equilíbrio gastrointestinal adequado. Como quase sempre acontece na avicultura, é preciso trabalhar para melhorar vários fatores ao mesmo tempo para solucionar os problemas que surgem no dia a dia.
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Consequências de um mal manejo alimentar e os impactos na rentabilidade e rendimento das carcaças
A rentabilidade da produção avícola está focada em uma melhor utilização e redução dos descartes, tanto no campo como no abatedouro. O impacto dos descartes nos abatedouros está relacionado com a qualidade das aves recebidas, que podem ser afetadas pelo manejo, genética, saúde e nutrição.
As deficiências nutricionais e a fabricação errônea de rações podem afetar a qualidade das carcaças de frango e ter repercussões na rentabilidade e no rendimento nas unidades de processamento. O objetivo desta apresentação é proporcionar uma experiência prática de forma didática sobre os problemas resultantes da nutrição e mal manejo alimentar sobre a rentabilidade e o rendimento das carcaças.
Entre as descobertas que afetam a qualidade das carcaças relacionadas com deficiências nutricionais associadas a minerais e vitaminas, podemos mencionar as associadas aos danos na pele, tais como arranhões, canibalismo e pododermatite. Os minerais Zinco e Manganês são importantes para a textura da pele, dependendo da sua composição de óxidos, sulfatos ou quelatos.
O mineral sódio desempenha um papel importante na atividade nervosa pró-canibalização. A vitamina biotina também desempenha um papel importante na textura da pele. Os arranhões e o canibalismo afetam a rentabilidade ao promover descartes devido a danos na apresentação, e afetam o rendimento ao reduzir o aproveitamento por cortes adicionais das peças afetadas.

A pododermatite afeta a qualidade da zona plantar do pé e também leva ao descarte dos pés danificados. Os arranhões, o canibalismo e a pododermatite estão estreitamente associados a fatores de manejo de campo, tais como a densidade e o manejo de comedouros e bebedouros.

Associada ao mal manejo de matérias-primas e má fabricação de rações, que afetam a qualidade das carcaças, está a presença de micotoxinas nas rações.
As micotoxinas são metabolitos de fungos que causam hemorragias, hematomas, fígados pálidos e moelas corroídas na carcaça. As estratégias nutricionais para reduzir este impacto são rever a qualidade e os níveis de absorventes de micotoxinas na dieta, bem como a inclusão de protetores hepáticos, tais como biotina, colina e vitaminas.
As micotoxinas são antagônicas às vitaminas e têm uma importância vital na absorção da vitamina D no intestino para a absorção do cálcio. A deficiência de vitamina D promove a má formação óssea e problemas ósseos patológicos. É comum em fábricas de rações negligenciar o uso de grãos do fundo do silo, cuja utilização requer a diluição dos grãos para evitar grandes danos das micotoxinas tanto no campo como no abatedouro.

Altamente relacionada com a qualidade e rendimento das carcaças, temos a quantidade e qualidade das gorduras utilizadas na ração.
O formulador da ração deve manter uma relação energia/proteína de acordo com as especificações da linha genética e assegurar que os níveis de acidez e umidade da gordura na ração não afetem o desempenho da deposição de gordura da carcaça.
Um elevado nível de energia na dieta leva a uma maior inclusão de gordura como ingrediente, promovendo recortes excessivos de gordura na carcaça durante o processamento e levando à perda de gordura no escaldamento e resfriamento, afetando diretamente o rendimento.
Ao mesmo tempo, a satisfação do cliente é comprometida pela queixa sobre a relação carne/gordura na carcaça. O ajuste da temperatura de escaldamento e de pré-chiller para reduzir a perda de gordura são estratégias a serem seguidas pela linha de processamento quando se tem carcaças com excesso de gordura.
Problemas ósseos tais como manqueira, dedos tortos e fraturas também afetam os rendimentos nos abatedouros e podem estar associados a fatores nutricionais e a um incorreto manejo alimentar, especialmente na relação Ca:P, tamanho das partículas, fontes de vitaminas e utilização de enzimas na dieta. Um desequilíbrio de Ca:P e vitamina D na dieta promove ossos quebradiços, levando a descartes ou cortes adicionais no processamento.
Além disso, um excesso de metionina na dieta diminui a taxa de mineralização óssea. Problemas locomotores provocam a prostração da ave e danificam o peito com a amônia da cama, dando-lhe uma má aparência, com possibilidade de descarte, afetando o desempenho e a rentabilidade.
Com a velocidade de crescimento e desenvolvimento dos peitos das novas linhas genéticas dos frangos, surgiu o problema das miopatias como os peitos amadeirados, que afetam o rendimento das propriedades e estão ligados ao ponto de vista nutricional.

Classificado como uma síndrome, o peito amadeirado é quando um peito de frango incorpora fibras musculares duras com uma textura emborrachada e elástica, que o torna difícil de comer. O peito amadeirado não é uma patologia ou doença e o seu tratamento na granja deve evitar os descartes, dirigindo estes cortes para outra linha de processamento adicional. A estratégia nutricional para evitar este problema é fornecer uma dieta pré-inicial com um elevado nível nutricional de aminoácidos, com um ajuste de lisina em cada fase de alimentação.
Os impactos econômicos do manejo incorreto dos alimentos ou uma deficiência nutricional com origem na fábrica de rações, traduzem-se na redução da rentabilidade de uma granja avícola, com efeitos diretos no abatedouro.
A qualidade da carcaça é um reflexo das ações em genética, saúde, manejo e nutrição das aves. Este artigo abordou o impacto no processamento de carcaças em termos de efeitos sobre a rentabilidade e rendimento, desde uma perspectiva da deficiência nutricional e da fabricação de rações.
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Miopatías del Músculo de la Pechuga en Pollos
Rodrigo A. Espinosa, Veterinario Regional Senior de Servicios Técnicos para Norte y Latino América, fue el encargado de la ponencia sobre "Miopatías del Músculo de la Pechuga en Pollos" durante el LPN 2021.
Durante los últimos diez años, ha habido un aumento en la cantidad de informes sobre miopatías del músculo de la pechuga (BMM) observadas en la planta de procesamiento avícola que, en algunos casos, pueden tener consecuencias económicas serias para el productor y un efecto negativo en las preferencias de los consumidores con respecto a la carne de pollo.
Si bien la incidencia de las BMM es errática y no se observa en todas las regiones del mundo, se ha vuelto una cuestión importante para la industria en general.
Como consecuencia, Aviagen ha invertido una cantidad significativa de tiempo y recursos para investigar sobre el tema, al igual que lo hacen diversas universidades. Si bien todavía no comprendemos en su totalidad las causas metabólicas de las BMM, nuestro conocimiento ha aumentado considerablemente durante los últimos cinco años.
El objetivo de este documento es resumir el conocimiento actual sobre las miopatías del músculo de la pechuga, los factores que pueden estar involucrados como causantes de la miopatía y las posibles soluciones para reducir su incidencia y gravedad. No todas las miopatías que aquí se detallan tienen un efecto importante sobre la calidad del producto, pero se incluyen para ofrecer información completa.

HISTORIA DE LAS MIOPATÍAS DEL MÚSCULO DE PECHUGA
La primera miopatía del músculo de la pechuga que impactó la industria avícola fue la miopatía pectoral profunda (DPM), también conocida como enfermedad del músculo verde o enfermedad de Oregón, que se identificó, inicialmente, en pavos en los años 60.
La DPM se manifiesta en uno (ambos) de los filetes internos de la pechuga (es decir, el músculo pectoral menor), que se atrofia y s vuelve de color verde.
Esta condición también se observó en pollos de engorde a fines de la década de 1990 y se suele observar ocasionalmente en las plantas de procesamiento.

En la década de 1990, se describieron dos condiciones relacionadas con el color de la carne de la pechuga de los pollos de engorde: pálida, suave y exudativa (PSE), y oscura, firme y seca (DFD).
La PSE se había observado inicialmente en puercos, y se descubrió que se debía a una mutación de un solo gen.
Sin embargo, se descubrió que la PSE y la DFD en los pollos de engorde no se deben a un solo gen, sino, principalmente, al estrés previo al sacrificio desde el momento de captura de las aves hasta el arribo a la planta de procesamiento y al proceso de sacrificio propiamente dicho.
Aunque tanto la PSE como la DFD se observan en niveles bajos en la mayoría de las plantas avícolas y no causan problemas de aceptabilidad significativos en los consumidores, sí tienen un efecto menor sobre la calidad de la carne.
Desde 2010, se han informado tres BMM con frecuencia creciente: estrías blancas (WS), pechuga de madera (WB) y músculo de espagueti (SS), también conocida como músculo blando. En la mayoría de los casos, la WS no ha tenido un efecto significativo en la aceptación de la carne de pechuga de pollo entre los consumidores, pero la WB y la SS, en casos graves, han causado problemas dentro de ciertos productos.
Estas miopatías pueden haber estado presentes antes de 2010, pero no fueron reconocidas en la planta de procesamiento.
RESPUESTA DE AVIAGEN FRENTE A LAS MIOPATÍAS DEL MÚSCULO DE LA PECHUGA
Si bien la DPM ha formado parte de los objetivos de mejoramiento durante muchos años, la WS, la WB y la SS se agregaron a los objetivos de mejoramiento en 2012 con el fin de reducir la tendencia genética a expresar estas condiciones en el campo.
Aviagen selecciona de forma tal de evitar la tendencia genética a padecer miopatías de pechuga dentro de un objetivo de mejoramiento balanceado que también incluye otras características relacionadas con la eficiencia biológica, el rendimiento, la robustez, el bienestar y la aptitud reproductiva.
Teniendo en cuenta la base genética baja de las miopatías de pechuga (Bailey et al., 2015) y el tiempo necesario para que los cambios en el nivel de pedigrí lleguen al nivel del pollo de engorde, se espera que la tendencia genética a exhibir estas miopatías haya comenzado a reducirse en 2018.
Es importante destacar que es poco probable que la incidencia de las miopatías de pechuga alcance el nivel cero solo gracias a la selección genética, ya que existen factores.

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Optimización y reducción de costes operacionales para aumentar la rentabilidad
El Ing. Elbio Woeffray, UTN- FRCU en Argentina, fue el encargado de la ponencia sobre "Optimización y reducción de costes operacionales para aumentar la rentabilidad" durante el LPN 2021.
Las plantas avícolas necesitan incorporar para su gestión indicadores productivos y energéticos que le permitan valorar su funcionamiento. Estos indicadores no solo podrán referenciar a la planta en función de las demás similares, sino que constituirán la columna vertebral de un sistema de control interno que permitirá trazar metas, objetivos de corto y mediano plazo.
La valorización de objetivos permite medir los distintos parámetros y establecer políticas internas de autogestión y establecer los cuellos de botella del proceso.

Los principales parámetros para medir son:
- INDICADOR de SUSTENTABILIDAD (índice WOEFFRAY), que permite evaluar la relación entre producción y cantidad de personal (productividad).
- INDICADOR DE GASTO DE ENERGIA ELECTRICA: que permite evaluar la energía consumida por la planta en función de las aves faenadas.7
- INDICADOR DE GASTO DE COMBUSTIBLE: Sea Gas Natural, Propano o Biomasa, permite evaluar el consumo de energía térmica para el escaldado y la sanitización de la planta.
- INDICADOR DE GASTO DE AGUA: permite evaluar la operatividad sanitaria de la planta en función de este insumo crítico para la sustentabilidad global.
Con estos indicadores en la mano, podemos entonces trazar líneas de trabajo dentro de la planta para optimizar la gestión:
SUSTENTABILIDAD
Existe una relación establecida por el autor, producto de valorar la cantidad de toneladas por año producidas por la planta, divididas por el numero de operarios totales de la misma.
Este indicador oscila entre 100 tn/persona, año y 400 ton/persona, año.
El nivel mínimo de viabilidad es de 200 tn/ persona,año. Por debajo de este valor las plantas se encuentran en riesgo de operatividad en función de su productividad.
Por encima de 300 tn/persona,año, las plantas presentan un nivel de sustentabilidad óptimo, con altas chances de supervivencia.
Este indicador en Argentina, ha sido probado en su eficacia con varias plantas que han sobrevivido y otras que han quebrado.
ENERGÍA ELÉCTRICA
Este indicador valoriza para plantas entre 50.000 y 100.000 pollos/día el gasto de energía eléctrica en 0,4 kwh/pollo,mes.

Las plantas que se encuentren por encima de dicho indicador deberán evaluar su gasto de energía con el siguiente criterio:
El mayor gasto eléctrico se produce en la generación de frío ,80% del gasto total de energía eléctrica se toma en dicho sector.
El control de esta variable mediante el uso de una plataforma de visualización tipo SCADA y un software de gestión permitió en una planta reducir el 10 % del consumo anual de electricidad.
Para esto fue necesario cablear toda la planta permitiendo el registro de todos los puntos de control, temperatura, presión, tiempo, etc y llevándolos a un PLC para su monitoreo.
Posteriormente un software los evalúa, los compara con indicadores preestablecidos y los visualiza en una pantalla SCADA.
COMBUSTIBLE
El indicador más usual es 0,12 m3 Gas Natural/ ave,mes, con plantas que poseen rendering incorporado.
El mayor paradigma se produce en las plantas que poseen rendering, ya que utilizan vapor para el cocimiento de sus vísceras y plumas. Habida cuenta entonces que poseen una caldera de vapor utilizan el mismo para el escaldado de las aves.
El problema de utilizar el vapor a presiones de 8 atm y temperaturas de 125 grados centígrados, es que para generar dicho vapor se usó energía del orden de 630 kcal/kg de agua utilizada y para escaldar las aves se necesitan simplemente agua caliente a unos 80 grados (para lograr efectivamente 54 grados en el agua de escaldado) , con un consumo total de 60 kcal/kg . Esto significa que es posible lograr un consumo de energía diez veces menor con el solo hecho de utilizar agua caliente en vez de vapor.
AGUA
El gasto óptimo de agua no debería superar los 7 litros por ave faenada.
Lo primero que se debe medir es el consumo de agua necesaria establecida por la legislación para un correcto manejo sanitario de la canal. Según las recomendaciones de la Unión europea, se necesitan:
0,3 lts/ave en el escaldado de renovación, 1 lt/ave de renovación en las duchas post-pelado, 1 lt de renovación en el sistema de evisceración, y 1,5 lts de renovación en los chiller de enfriamiento,esto estaría sumando menos de 4 lts/ave. Si a esto le agregamos 2 lts/ave de limpieza operacional y post-operacional estamos en 6 lts/ave.
Fuente
MANUAL DE CÁLCULOS PARA EL DISEÑO DE PLANTAS DE FAENA AVÍCOLAS, Elbio Miguel Woeffray, EDUNER. UNIVERSIDAD NACIONAL DE ENTRE RÍOS, 2019
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Costo de las enfermedades respiratorias y su control epidemiológico en pollos de engorde
El Dr. John Smith, Director de Servicios de Salud Fieldale Farms Corporation, fue el encargado de la ponencia sobre "Costo de las enfermedades respiratorias y su control epidemiológico en pollos de engorde" durante el LPN Congress 2018.
Una estimación precisa de los costos de las enfermedades no controladas proporciona información valiosa para la toma de decisiones racionales con respecto a los gastos para prevenir, controlar, minimizar or tratar estas enfermedades, ya que invertir más en manejarla que en los costos que conlleva la propia enfermedad constituye una mala decisión desde el punto de vista empresarial.
Estimar los costos de una enfermedad suele implicar suposiciones basadas en datos limitados.
Dos de los principales factores que influyen en los cálculos del costo potencial de una enfermedad:
- El costo promedio de una enfermedad en un único lote, en el caso de producirse.
- La probabilidad y el potencial de que ocurra.
Otros factores incluyen la efectividad prevista y el costo de la intervención.
Costo promedio de una enfermedad no controlada
Estimar los costos de una enfermedad suele implicar suposiciones basadas en datos limitados.
Dos de los principales factores que influyen en los cálculos del costo potencial de una enfermedad:
El costo promedio de una enfermedad en un único lote, en el caso de producirse.
La probabilidad y el potencial de que ocurra.
Otros factores incluyen la efectividad prevista y el costo de la intervención.
Costo promedio de una enfermedad no controlada
El costo medio de una enfermedad en un lote único es el factor más fácil de estimar, aunque está sujeto a variaciones.
En el caso de una enfermedad devastadora como la Influenza Aviar Altamente Patógena (IAAP), donde se esperaría una pérdida completa del lote si no se toman medidas, el coste por lote es evidente: pérdida del 100% de los animales, además de los gastos de limpieza. Sin embargo, en el caso de una enfermedad como la Bronquitis Infecciosa (BI), en la que la virulencia varía entre cepas y serotipos, predecir las pérdidas será más complicado.
Por otro lado, los métodos empleados para calcular los costos y las pérdidas potenciales a incluir en este cálculo pueden variar considerablemente.
Más que a partir del costo de los componentes individuales de las pérdidas (mortalidad, decomisos, empeoramiento de la conversión alimenticia, etc.), las mejores estimaciones se derivan de la valoración del costo total de la producción –con y sin la enfermedad–. Sin embargo, al comparar los lotes afectados y no afectados, se debe tener en cuenta que la mayoría de enfermedades se manifiestan de forma variable en cuanto a severidad, de forma que la identificación de lotes afectados puede ser subjetiva.
Al comparar los costos antes, durante y después de un brote de enfermedad, uno debe tener en cuenta las variaciones estacionales y anuales de los costos de producción.
Si se consideran los gastos de producción necesarios para entregar un pollo en la planta de procesado y divide esta cifra entre las libras que pasan la inspección, se puede obtener un buen índice del costo vivo por libra de carne.
Los gastos de producción deben incluir los siguientes costos:
- Entrega del pollito
- Alimento total para producir un lote
- Gastos de generales y de supervisión de la empresa
- Crianza (alojamiento, cama, insumos, mano de obra, agua, etc.)
- Vacunaciones y otros servicios
- Captura y transporte
Dividir este costo total por las libras que pasan la inspección contabilizará el impacto de la enfermedad en forma de mortalidad, morbilidad, conversión alimenticia, pérdida de rendimiento y decomisos.
Sin embargo, el costo por libra de carne es solo una parte de la ecuación, ya que si la enfermedad resulta en retrasos de la inspección en la planta de procesado, los costos de esta acción pueden aumentar e incluso superar las pérdidas directamente asociadas a la enfermedad.
Estimación de la probabilidad y potencial magnitud de un brote de enfermedad
Resulta difícil predecir cuándo y cómo se producirá una enfermedad, y cuál será su magnitud. Los costos pueden ser significativos y francamente, lo que se invierte en prevención es menor de lo que se podría hacer, teniendo en cuenta la probabilidad, magnitud y costo de las enfermedades.
Factores adicionales: efectividad prevista y costo de las intervenciones
Las intervenciones pueden incluir medidas de bioseguridad, vacunación, cambios en el manejo y tratamientos preventivos y curativas, siendo el costo de estas intervenciones sencillo de calcular.
La efectividad de algunas intervenciones como la vacunación puede estimarse en base a las experiencias pasadas, mientras que en el caso de otras intervenciones, como la limpieza y desinfección de vehículos, es más difícil de estimar.
Cifras típicamente citadas
Agri Stats es un servicio privado de benchmarking utilizado por la mayoría de los productores de pollos de engorde integrados en USA. Los participantes llenan un reporte estándar cada semana y cada mes, especificando todos los costos y parámetros de producción. Agri Stats recopila y analiza la información y proporciona información periódicamente, detallando los costos comparativamente de todos los aspectos de la producción, desde la recría de los pollos hasta su procesado. Cada destinatario recibe un reporte customizado que señala sus resultados en cada lista, pudiendo verse el impacto de cambios importantes en la eficiencia.
Según el reporte anual de 2016:
- La variación de 0,50 cent/libra (1,1 cent/Kg) en los costos totales se traducen en $1.482.000 al año.
- Una variación del 1% en la mortalidad implica un costo adicional de 0,08 cent/libra (0,176 cent/Kg), lo cual asciende a $241.0000/año.
- El cambio en un día en el envío a mercado para un ave de 4,4 libras afecta a la conversión de calorías en 61 calorías/libra de carne (134 calorías/Kg), lo cual equivale a $471.000/año.
- Una variación de 50 calorías/libra de carne (110 calorías/Kg) cambiará el costo/libra de carne en 0,41 centavos o $1.206.000/año.
- Un cambio en los costos de alimentación en $1.00/tonelada equivale a 0,10 cent/libra (0,22 cent/Kg) o $285.000/año.
- Una variación del 0,25% en los decomisos afectará el costo/libra de carne en 0,09 centavos (0,0198 cent/Kg) o $267.000/año.
Estas cifras varían de un año a otro, ya que los costos de producción cambian y deben ser actualizados continuamente.
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Benchmarking na produção de carne de frango
Geraldo Broering Alves, Ger. Geraldo - South America Agri Stats INC foi responsável pela apresentação "Benchmarking na produção de carne de frango" durante o Congresso LPN de 2018.
Benchmarking é um processo contínuo pelo qual se toma como referência os produtos, serviços ou processos de trabalho de empresas líderes, para compará-los com os da sua própria empresa e depois fazer melhorias e implementá-los.
Não se trata de copiar o que os seus concorrentes estão fazendo, mas de aprender o que os líderes estão fazendo a fim de o implementar na sua empresa, acrescentando melhorias. Se tomarmos como referência aqueles que se destacam na área que pretendemos melhorar e estudarmos as suas estratégias, métodos e técnicas para mais tarde os aprimorar e os adaptar à nossa empresa, alcançaremos um elevado nível de competitividade.
Tipos de Benchmarking
Existem diferentes tipos de avaliação comparativa: competitiva e interna. O objectivo comum de ambos os tipos é ajudar os gestores a procurar fora dos seus departamentos, das suas organizações, dos seus concorrentes ou de outros sectores onde existem empresas que são as melhores na sua classe.
Benchmarking Competitivo
O benchmarking interno tem lugar dentro da própria empresa. É geralmente realizada em grandes empresas que têm departamentos diferentes ou também com grupos empresariais que são compostos por várias empresas. No processo, um departamento ou área é identificado como um exemplo a seguir pelos seus bons resultados, a fim de realizar um Benchmark com os outros departamentos internos da empresa.
Benchmarking Interno
O benchmarking competitivo procura medir os produtos, serviços, processos e funções dos principais concorrentes a fim de fazer uma comparação com a nossa empresa e ser capaz de detectar e realizar melhorias que superem as dos nossos concorrentes.
Etapas do Benchmarking
assos propostos a seguir para a elaboração de um bom Benchmarking:
- Planejamento;
- Coleta de dados;
- Análise;
- Ação;
- Seguimento.

Fases do Benchmarking
1-Planejamento
O principal objetivo desta primeira fase é planear a investigação a ser realizada. Nesta fase, temos de responder a três perguntas:
- O que é que quero medir?
- Quem quero medir?
- Como vamos fazer?
2-Dados
A coleta de dados é fundamental para o benchmarking, e o sucesso ou fracasso de todo o processo dependerá em grande medida do mesmo. Podemos obter dados de diferentes fontes: internas, associações profissionais ou investigação própria, entre outras.
3-Análise
Uma vez recolhidas as informações necessárias, temos de analisar os elementos que causam as diferenças entre a nossa empresa e as empresas estudadas, a fim de identificar oportunidades de melhoria.
4-Ação
O passo seguinte, depois de analisar a informação e de ter selecionado os aspectos de referência nas empresas selecionadas, é tempo de os adaptar à nossa empresa, mas implementando sempre melhorias.
5-Seguimento
Nesta última fase, deve ser feito um relatório com toda a informação destacada do processo. Isto ajudará a retomar o trabalho em projetos subsequentes. A ideia é que se torne um exercício sustentado da empresa ao longo do tempo para adoptar uma melhoria contínua.
Agora, na apresentação vamos pôr isto em prática utilizando os seguintes exemplos:
Uma visão a longo prazo. Alterações no custo, produção e eficiência.
Reprodutoras
- Custo dos ovos para incubação
- Produção 45 semanas
- Eclodibilidade 45 semanas
- Mortalidade dos reprodutores
- Peso de descarte do criador de frangos de carne
- Choco de ovos / Galinha (65 semanas)
- Pintos / Galinha (65 semanas)
- Frangos de corte
Frangos de engorda
- Peso do frango de corte
- Custo do frango vivo e do custo da produção
- Peso do frango de corte e conversão alimentar
Planta de processamento
- % Rendimento carcaça (WOG)
- % Rendimento de peito
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Bioseguridad, Una Inversión Imprescindible
A. Gregorio Rosales, consultor avícola privado y Director Técnico LPN, fue el encargado de la ponencia sobre "Bioseguridad, Una Inversión Imprescindible" durante LPN Congress 2018.
La industria avícola continúa prosperando gracias a la demanda creciente de productos avícolas y a la vez mejorando su productividad mediante la incorporación continua de avances tecnológicos en las áreas de genética, manejo, nutrición y alojamiento. Como parte del progreso, proteger la salud y el bienestar de las aves continua siendo una prioridad para que los productores puedan alcanzar sus objetivos y ser rentables frente a la evolución de los mercados y la influencia de economías globales.
Uno de los retos mas recientes es la presión para reducir o prescindir del uso de antibióticos mediante mejoras constantes en los métodos de manejo y el control de enfermedades usando nuevas estrategias y productos alternativos.
Otro desafío es la amenaza constante de enfermedades emergentes o epidémicas que no solo pueden ocasionar efectos adversos en la productividad de las empresas sino además en su capacidad para satisfacer demandas cada vez mas exigentes de los consumidores locales e internacionales.
Consiguientemente, la avicultura se encuentra en la necesidad de fortalecer la bioseguridad como la primera y más importante estrategia de defensa para prevenir la entrada y transmisión de enfermedades.
La Bioseguridad es una Inversión
La bioseguridad es un conjunto de normas y prácticas de producción diseñadas para prevenir la entrada y subsiguiente diseminación de agentes patógenos. Como se muestra en la figura No. 1, la bioseguridad sirve como base para que los productores puedan proteger la salud y bienestar de las parvadas, obtener los mejores rendimientos de producción posibles y asegurar un retorno óptimo de capital invertido. De este modo, la bioseguridad es una inversión imprescindible para garantizar la productividad, competitividad y sostenibilidad de las empresas avícolas de hoy y del futuro.
En términos generales, un programa de bioseguridad tiene los siguientes objetivos:
- Evitar pérdidas debido a enfermedades y menores rendimientos de producción
- Disminuir costos debidos al uso de antibióticos y otras medidas para mitigar el impacto y riesgo de transmisión de enfermedades
- Asegurar el suministro ininterrumpido de productos
- Cumplir con los requisitos de calidad e inocuidad alimentaria
- Satisfacer las exigencias de consumidores en mercados locales e internacionales
- Mantener y/o aumentar la participación de la empresa en el mercado
En base a lo anterior, la bioseguridad ha dejado de ser una área puramente técnica para convertirse en el cimiento de las empresas modernas productoras de productos avícolas sanos, nutritivos y confiables para la población humana.

Bioseguridad y Parámetros Claves de Rendimientos
Las empresas avícolas, como muchas otras industrias, saben que no se puede manejar lo que no se mide (W. E. Deming y P. Drucker) y por lo regular asignan recursos y cuentan con herramientas para recolectar y analizar sistemáticamente parámetros clave de rendimientos. Esta información tiene gran valor para evaluar resultados, hacer comparaciones, sentar objetivos y tomar decisiones.
Siguiendo esta mecánica, las propuestas para establecer o mejorar un programa de bioseguridad, tendrán mayor prioridad cuando se acompañan con datos (preferentemente propios de la empresa) mostrando el impacto potencial o histórico de las enfermedades sobre estos parámetros.
El impacto económico de las enfermedades sobre la viabilidad de las parvadas, conversión alimenticia, ganancias de peso, kilogramos de carne producidos, número de huevos y pollitos por gallina alojada, etc., provee un argumento convincente para justificar inversiones en el área de bioseguridad. Esta estrategia también permite establecer una relación objetiva de los beneficios de la bioseguridad bajo las condiciones, la realidad económica y los objetivos propios de la empresa.
Diseño y Establecimiento del Programa
La identificación de los factores de riesgo que pueden resultar en la introducción de enfermedades es el primer paso para diseñar y establecer un programa de bioseguridad para una empresa o granja especifica. Los factores de riesgo usados comúnmente para diseñar un programa se muestran en la Figura 2.
Así mismo, es indispensable establecer procedimientos de aislamiento (evitar contacto con otras parvadas o aves de patio), limpieza y desinfección (antes de la entrada de vehículos, equipo, herramientas de trabajo) y control de tráfico de personas y vehículos.

En la producción avícola es cada vez mas frecuente el uso de análisis de riesgos para evaluar procesos de producción e identificar fortalezas y debilidades de los mismos. Este es un método sumamente útil para evaluar el programa de bioseguridad e identificar oportunidades para su mejoramiento. Esta tarea debe llevarse a cabo continuamente por el personal responsable del programa o periódicamente con la asistencia de auditores externos especializados.
Como se muestra en la Figura 3, una vez que un factor de riesgo (nuevo o emergente) es identificado, su impacto debe ser analizado y seguido por la planeación y ejecución de medidas correctivas. Idealmente, la efectividad de estas acciones debe ser sujetas a algún tipo de evaluación o verificación.

Para el establecimiento e implementación de un programa efectivo de bioseguridad se requieren los siguientes componentes:
- 1. Conceptual (ubicación de la granja, tamaño, número de edades, aislamiento de otras granjas y/o aves de patio).
- 2. Estructural(diseñodemódulosde entrada y galpones, galpones a prueba de aves silvestres y roedores, puertas y cercos perimetrales).
- 3. Operacional (cambios de ropa y calzado, duchas a la entrada y salida, limpieza y desinfección de instalaciones y equipo)
- 4. Cultural(compromiso, entrenamiento, reconocimiento, auditorias)
La Figura 4 ilustra la estrecha relación entre estos componentes y la ejecución correcta de los mismos para garantizar el éxito del programa.
Comprensiblemente, el programa y sus componentes tienen que ser congruentes con los objetivos y recursos de cada empresa. En general, el mejor programa de bioseguridad es aquel que cumple con principios básicos, es diseñado con objetivos realistas y usa recursos disponibles para mejorar continuamente.

Cultura y el Factor Humano
Las normas de bioseguridad son percibidas frecuentemente como “costosas, inconvenientes y dogmáticas” y estas actitudes tienen una influencia negativa en el desarrollo de la cultura, el compromiso y la ejecución de un programa.
Esta barrera cultural solamente puede ser superada mediante buena comunicación, educación y el establecimiento de objetivos para todos y cada uno de los empleados en conjunción con los objetivos de la empresa.
Indudablemente, el éxito de un programa depende de la concientización de todos los empleados en la importancia del mismo para lograr sus objetivos, tener estabilidad de empleo y la posibilidad de mejorar su calidad de vida.
Para lograr esto es necesario establecer requisitos de empleo, sesiones de entrenamiento (al iniciar el empleo y anualmente como mínimo), contratos definiendo responsabilidades de trabajo, la obligación de cumplir con las normas de bioseguridad en todo momento y las ramificaciones por fallas en su cumplimento o la notificación de infracciones. De tal forma, la bioseguridad debe ser una parte esencial de la cultura que guíe las decisiones y operaciones cotidianas de una empresa.
El desarrollo de la cultura de bioseguridad requiere liderazgo, trabajo en equipo y buena comunicación. La adopción y compromiso con la misma también puede promoverse mediante reconocimientos e incentivos, tanto para empleados como para productores bajo sistemas de aparcería, para premiar y hacer público ejemplos de dedicación y contribuciones o ideas para su mejoramiento.
Una vez que se ha desarrollado un programa e invertido en infraestructura y recursos, no se debe asumir que todos los requisitos y procedimientos se cumplen todos los días y sin ningún error.
Por lo tanto, es sumamente útil llevar a cabo auditorias internas (y/o con la asistencia de terceros) para evaluar la ejecución del programa y detectar deficiencias operativas y estructurales. Las auditorias son el mejor mecanismo para identificar áreas que pueden ser mejoradas mediante entrenamiento, ajustes de los procedimientos y/o la necesidad de modificaciones en las instalaciones.
Monitoreos Activo y Pasivo
A medida que la industria avícola avanza y se enfrenta a mayores exigencias, esta depende cada vez más del apoyo de laboratorios de diagnóstico. Estos realizan pruebas rutinarias para determinar el estado de salud de las parvadas, evaluar niveles de inmunidad post-vacunación y confirmar la efectividad del programa de bioseguridad. Estas actividades constituyen un monitoreo activo.
En muchos países, el monitoreo rutinario del estado de salud es requerido por programas oficiales para la certificación de las parvadas y su progenie como libres de ciertas enfermedades.
Así mismo, usando métodos rápidos de diagnóstico, los laboratorios pueden detectar tempranamente la introducción de enfermedades como la influenza aviar, enfermedad de Newcastle y las micoplasmosis. Esto requiere la colección de muestras seguida la aparición de signos clínicos (aumentos de mortalidad y bajas de producción) o la identificación de lesiones específicas.
Este tipo de vigilancia o monitoreo pasivo es de vital importancia para responder de manera inmediata e iniciar, en caso necesario, la ejecución de medidas de contingencia (como cuarentenas o controles de trafico) para evitar la transmisión de enfermedades a otras granjas.
No existe un programa de bioseguridad 100% infalible, por lo tanto, los resultados de laboratorio sirven para verificar su eficacia y proveen información critica para ejecutar acciones oportunas para proteger a la empresa.
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